Fardas de filarmonicas e fanfarras

Temos desenhado para si, todas as peças do fardamento de bandas filarmónicas como:

#Camisa; #Casaco; #Calças; #Gravatas; #Boné; #Botões e #Emblemas; #Cinto; #Fivelas; #Divisas;

Nas fardas filarmónicas inclui também:

#Farda banda – Feminina; #Farda bandas Masculina; # Colete;

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A Banda no aspeto humano, social e cultural

 Em muitas localidades, através dos tempos, foram aparecendo coletividades com a finalidade de ensinar a música a todos aqueles que tinham paixão por esta arte e encontrar um outro meio para passar os tempos de lazer, descansando da labuta quotidiana, através do enriquecimento cultural. Como seria importante ser feito um estudo aprofundado que se debruçasse sobre as consequências e a transformação da vida, nos aspetos humano, social, cultural, realizadas pelas bandas filarmónicas nas localidades onde as mesmas existem.

A Banda, escola de música e de vida

 Se pensarmos que uma Banda é simplesmente uma instituição onde se aprende a ler partituras e a tocar algum instrumento musical, teremos uma visão muito deficiente da realidade. Não é exagerado afirmar que uma Banda é uma escola, não só para desenvolver a cultura, mas também é uma escola para a vida, em todos os seus aspetos. Num mundo onde o individualismo quer reinar, onde a superioridade quer vencer, onde a falsidade e a ambição querem derrotar ou liquidar todos aqueles que estão próximos ou que, porventura, fazem “sombra”; num mundo onde o alheamento quer reinar, as relações humanas e a preocupação mútua anda em crise, a vida familiar anda conturbada e, até, a vida crente não passa pelos melhores dias, é necessário afirmar, sem reservas, que estas coletividades musicais são muito importantes, são muito necessárias, são, até, meios vitais para a modelação de uma personalidade, de uma consciência, de uma maneira mais positiva de encarar a vida.

Saber ler partituras, ou dominar um instrumento musical não é o fundamental para se “fazer” música. Com os papéis e os instrumentos, é incontornável pôr o coração e o sentimento para que as notas e o instrumento “façam” música. Quem interpreta literalmente o que está escrito no pentagrama não faz música. É preciso pôr vida. A música tem origem no coração e nos sentimentos do homem. Um espírito insensível, doentio, petrificado, não faz arte musical.

A Banda como fator de congregação, espírito de grupo

Fazer parte de uma Banda Filarmónica não é só uma oportunidade de enriquecimento cultural, mas também de cultivar o espírito de grupo, a solidariedade e a amizade. O individualismo, o protagonismo e a superioridade serão sempre as três causas de ruína de um músico.  Interpretar bem uma peça musical, seja de que compositor for, necessita de espírito de entre ajuda, de amizade, de unidade, e, sobretudo, de humildade. Assim, aprende-se para que na vida do dia a dia, cada homem e mulher tenha a consciência que sozinho pode caminhar depressa, mas não vai longe; e em grupo, com os outros, poderá avançar devagar, mas chegará longe. Há um princípio, defendido por muitos filósofos, que o homem é, estruturalmente, um ser em relação.

A Banda, a música e o desenvolvimento da personalidade

Numa coletividade musical, também são vitais os valores da responsabilidade, da entrega e doação, do espírito de sacrifício. Nada na vida se faz, sem sacrifício. Não se faz música, sem sacrifício, sem insistência e perseverança. Se olharmos para a importância de um simples ensaio, veremos como aí se aprende tantas coisas para o quotidiano de cada um: ser assíduo e pontual aos ensaios, estar atento, aceitar os “alertas” do maestro, a repetição sistemática de uma parte do trecho musical, o aperfeiçoamento de uns simples quatro compassos, a unidade que circunda uma simples batuta, etc. Tudo isto é importante para a vida!

Clima familiar, formação humana, disciplina

A existência de uma Banda na terra favorece o clima familiar. Vivemos uma onda na sociedade que é ocupar os tempos livres dos filhos. Todavia, penso, que, com tanta oferta, alguns pais desequilibraram-se, inscrevendo os seus filhos em tudo o que aparece, esquecendo, até, os valores fundamentais. Assim, aquilo que aparece como meio de serenar e de aproveitar as energias juvenis, transforma-se em ativismo, outros meios de stress, de irritação e de cisão. Em algumas atividades de lazer para as quais os nossos jovens são assediados nos dias de hoje, que formação humana têm? Deveria ser por aqui que os pais deveriam começar o discernimento para optar pelos melhores meios de ocupação para os seus filhos. Com o que  fica acima referido, quando se inscreve um filho numa Banda, todo o educador deve ter a consciência que o está a colocar num ambiente salutar, porque é didático, fomentador da responsabilidade, da disciplina e da exigência. Estas instituições poderão, até, favorecer o ambiente familiar, quando houver equilíbrio da parte de cada um.

A Filarmónica, um meio para projetar o nome da terra e da cultura própria

As Bandas exigem algum tempo fora dos lares, o que poderá originar perturbação do relacionamento conjugal e do acompanhamento dos filhos. Há que deixar que reine o equilíbrio, mas que todos possam render as suas qualidades em prol do bem comum. A Filarmónica é um meio de projetar o nome da terra e de uma cultura própria. É importante que se eduque para o amor à terra, aos valores culturais próprios de cada localidade, porque eles exprimem o sentir do povo. O sentido de “pertença” a uma comunidade, sem cair no bairrismo doentio, é muito salutar.

 

Para saber mais: FONTE